O criador de James Bond
Criador de James Bond, Ian Fleming foi um escritor, jornalista e ex-oficial da Inteligência Naval Britânica. Em 1953, lançou Cassino Royale, o primeiro romance estrelado pelo agente 007. Ao longo de 12 livros e 9 contos, Fleming estabeleceu o estilo inconfundível de Bond: elegante, implacável e irresistivelmente britânico.
Suas experiências reais durante a Segunda Guerra Mundial serviram de inspiração para as tramas recheadas de ação, espionagem e glamour. Mesmo após sua morte, em 1964, sua obra continua sendo a base do fenômeno cultural que James Bond se tornou tanto nos livros, quanto no cinema e em outras mídias.
Autores continuístas
Após a morte de Ian Fleming, diversos autores foram convidados oficialmente a dar continuidade à saga literária de James Bond. Nomes como Kingsley Amis, John Gardner, Raymond Benson, Sebastian Faulks, Jeffery Deaver, William Boyd e Anthony Horowitz trouxeram novas aventuras e abordagens ao personagem.
Young Bond
Focada na juventude de James Bond, a série Young Bond apresenta as origens do futuro agente secreto durante sua adolescência no colégio Eton. Escrita inicialmente por Charlie Higson e depois continuada por Steve Cole, a coleção explora as primeiras experiências que moldaram o lendário espião.
The Moneypenny Diaries
Narrada sob a perspectiva da Miss Moneypenny, a série The Moneypenny Diaries oferece uma visão inédita dos bastidores do Serviço Secreto Britânico. Escrita por Samantha Weinberg sob o pseudônimo Kate Westbrook, a trilogia expande o universo de Bond com uma protagonista feminina forte e intrigante.
A série Double-O de Kim Sherwood
Lançada em 2022, a série Double-O, escrita por Kim Sherwood, introduz uma nova geração de agentes licenciados a matar. Com 007 desaparecido, outros membros do programa Double-O entram em ação, expandindo o universo Bond com personagens e tramas contemporâneas.
As novelizações de Raymond Benson e Christopher Wood
Além de seus próprios romances originais, Raymond Benson também assinou adaptações literárias de filmes da era Pierce Brosnan. Já Christopher Wood transformou em romance os roteiros de The Spy Who Loved Me e Moonraker, trazendo novas dimensões às histórias vistas nas telonas.
Christopher Wood
- James Bond, The Spy Who Loved Me (1977)
- James Bond and Moonraker (1979)
John Gardner
- Licence to Kill (1989)
- GoldenEye (1995)
Raymond Benson
- Tomorrow Never Dies (1997)
- The World is Not Enough (1999)
- Die Another Day (2002)
As biografias autorizadas e não autorizadas
Diversos autores, jornalistas e estudiosos já se debruçaram sobre a vida de Ian Fleming e o legado de James Bond. As biografias — oficiais ou não — revelam curiosidades, bastidores e a influência cultural do personagem mais famoso da espionagem internacional.
OUTROS AUTORES E CONTRIBUIDORES RELEVANTES
Embora não tenham escrito romances completos, contribuíram para o legado literário de James Bond:
- Kingsley Amis (novamente) – também autor de The James Bond Dossier (1965), um estudo crítico sério sobre os livros de Fleming.
- Raymond Benson – além dos romances, escreveu:
- The James Bond Bedside Companion (1984) – biografia e guia dos romances
- Vários contos curtos publicados em coletâneas e revistas especializadas
- John Pearson
- James Bond: The Authorized Biography of 007 (1973) – romance fictício apresentado como uma biografia real de Bond (autorizado pela Ian Fleming Publications)
- Kingsley Amis, Cyril Connolly, John Betjeman, Raymond Chandler
- Ensaios, cartas e análises literárias sobre Bond ou Fleming.