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Pierce Brosnan relembra sua era como James Bond: “Caminhei entre Sean Connery e Roger Moore”

Durante uma retrospectiva de sua carreira para a GQ, Pierce Brosnan abriu o coração ao revisitar seu papel como o agente mais famoso do cinema. O ator, que deu vida a James Bond entre 1995 e 2002, refletiu sobre a influência dos intérpretes que o precederam e o desafio de encontrar sua própria voz dentro de um personagem já tão estabelecido.

Para mim, foi tentar caminhar numa linha entre Roger [Moore] e Sean Connery”, confessou Brosnan. “E não ter vergonha de tirar algo do trabalho deles.” Ele lembra com carinho da primeira vez que viu Sean Connery no papel, aos 11 anos de idade, em 007 Contra Goldfinger. “Fiquei encantado com Sean. Assisti à ascensão dele como Bond e à criação de um personagem tão icônico.”

Mais tarde, acompanhou Roger Moore assumir o manto do 007 com seu estilo característico. Brosnan admite ter extraído elementos dos dois: “Me permiti a liberdade de tentar captar o senso de humor que ambos trouxeram para o papel.”

Mas nem tudo era charme e smoking. O ator comentou sobre os riscos físicos do papel. “Você se machuca, leva uns cortes, puxa músculos, leva pontos”, disse, revelando o lado pouco glamouroso das filmagens de ação.

Ao falar sobre seu sucessor, Brosnan demonstrou respeito: “Tenho a maior admiração pelo Daniel Craig e pelo que ele fez. A fisicalidade que ele trouxe para a interpretação foi monumental.”

Por fim, ele refletiu sobre o trabalho interno necessário para encarnar o espião: “Você meio que tem seu próprio trabalho interno como ator, ao tentar interpretar esse homem. É bastante avassalador. E então, você tem que trazer sua própria verdade. Você consegue criar um momento verdadeiro nessa cena?”

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